O termo metacognição só é utilizado muito recentemente na literatura e foi introduzido na Psicologia por Flavell, que começou por defini-lo como sendo o conhecimento adquirido a partir do que ficou memorizado (conteúdos e processos) e, posteriormente acabou por aceitar que existem outros factores além da memória que contribuem para o conhecimento, tais como: a linguagem, a aprendizagem, entre outros.
Apesar de muitos teóricos e investigadores já terem dado contributos válidos para a compreensão de metacognição e a sua relação com a aprendizagem, podemos destacar os trabalhos desenvolvidos por John Flavell, Ann Brown e colaboradores.
A metacognição é muito importante no processo de aprendizagem, pois influencia áreas fundamentais como: comunicação e compreensão oral e escrita e torna a resolução de problemas mais acessível, permitindo aprender a aprender.
A metacognição envolve a capacidade de reconhecer dificuldades de compreensão e/ou avaliá-las, permitindo assim a superação dessas dificuldades. Tomar consciência de, é essencial para a resolução ou procura de resolução para as dificuldades. Esta tomada de consciência torna os alunos capazes de se responsabilizarem e gerirem o seu desempenho escolar e, consequentemente torna-os mais confiantes nas suas capacidades (Morais & Valente, 1991)
São ainda de referir que através de metacognição os professores podem ajudar/preparar/optimizar as competências dos seus educandos, uma vez que esta permite perceber a motivação/envolvimento/capacidade de auto-avaliação dos alunos.
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